sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vazamento de petróleo na balia de campos (RJ)


Por nota, instituto diz que valor será definido após mensurar dano ambiental.
Perfuração no Campo de Frade foi suspensa no último dia 10.

A nota oficial, assinada pelo presidente do instituto, Curt Trennepohl, informa que equipes foram mobilizadas para acompanhar as medidas adotadas pela empresa, que deverá cumprir o Plano de Emergência Individual (PEI) apresentado no processo de licenciamento ambiental.
O Ibama informou ainda que a Chevron será autuada apenas quando o vazamento de óleo for estancado. Segundo o instituto, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o valor da multa é proporcional ao dano ambiental causado, que será mensurado apenas no fim dos trabalhos.
O vazamento de petróleo foi detectado, no último dia 10. Na mesma data, a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, que fica a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio.
Barcos de apoio com barreiras de contenção atuam na área da mancha de óleo no campo Frade (Foto: Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)Barcos de apoio com barreiras de contenção atuam na área da mancha de óleo no campo Frade (Foto: Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)
Sem gravidade
Nesta quinta-feira (18), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o vazamento de óleo provocado pela empresa Chevron  “não tem a gravidade que se anuncia.”
De acordo com o ministro, a Petrobras e outras empresas estão ajudando na operação para estancar o vazamento. Ele ainda minimizou o impacto do acidente alegando que o óleo não está seguindo na direção de nenhuma praia.
“O vazamento não se deu na direção da praia e sim em sentido contrário, portanto não perturba ninguém. Além disso o óleo está sendo recolhido”, disse ele.
Na quarta-feira (16), a delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal no Rio de Janeiro anunciou a abertura de um inquérito para investigar o vazamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário