Por nota, instituto diz que valor será definido após mensurar dano ambiental.
Perfuração no Campo de Frade foi suspensa no último dia 10.
A nota oficial, assinada pelo presidente do instituto, Curt Trennepohl, informa que equipes foram mobilizadas para acompanhar as medidas adotadas pela empresa, que deverá cumprir o Plano de Emergência Individual (PEI) apresentado no processo de licenciamento ambiental.
O Ibama informou ainda que a Chevron será autuada apenas quando o vazamento de óleo for estancado. Segundo o instituto, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o valor da multa é proporcional ao dano ambiental causado, que será mensurado apenas no fim dos trabalhos.
O vazamento de petróleo foi detectado, no último dia 10. Na mesma data, a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, que fica a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio.
Sem gravidade
Nesta quinta-feira (18), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o vazamento de óleo provocado pela empresa Chevron “não tem a gravidade que se anuncia.”
Nesta quinta-feira (18), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o vazamento de óleo provocado pela empresa Chevron “não tem a gravidade que se anuncia.”
De acordo com o ministro, a Petrobras e outras empresas estão ajudando na operação para estancar o vazamento. Ele ainda minimizou o impacto do acidente alegando que o óleo não está seguindo na direção de nenhuma praia.
“O vazamento não se deu na direção da praia e sim em sentido contrário, portanto não perturba ninguém. Além disso o óleo está sendo recolhido”, disse ele.
Na quarta-feira (16), a delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal no Rio de Janeiro anunciou a abertura de um inquérito para investigar o vazamento.